Os problemas de mobilidade urbana nos grandes centros se agravaram muito na última década. O fato das avenidas estarem cada dia mais congestionadas, obras intermináveis, pouco investimento em transportes coletivos e a procura por alternativas menos estressantes e saudáveis fizeram muita gente tirar o pó daquela magrela, encostada no fundo da garagem e começar a usá-la para locomoção.
Hoje é muito mais normal encontrar pessoas que devido ao aumento de ciclovias e ciclofaixas vão trabalhar, estudar ou até usam a bike como seu principal veículo de transporte. Hoje grandes marcas como o Bradesco e principalmente o Itaú investem pesadamente para associar seus nomes com esse modelo de transporte.
Houve o aparecimento de novas empresas, onde empreendedores apostam nas bikes como uma forma de negócio, como a SemCO2, que fazem entregas de bicicletas. Os Food Bikes, que adaptaram o sucesso dos Food Trucks para as magrelas e a Beauty Bike que faz um trabalho interessantíssimo com o mercado de beleza. Eles marcam presença em lojas e eventos e ajudam as clientes a se maquiar, dão dicas de beleza de uma forma muito profissional, mas descontraída. Ajudam a divulgar marcas e dão um toque “descolado”, fugindo da mesmice.
Quando uma marca gigante como o Itaú, ou uma pequena como a Beaty Bike apontam na mesma direção, apostar em soluções de marketing em duas rodas é mais do que uma promessa. É uma realidade.